segunda-feira, 30 de agosto de 2010

quinta-feira, 1 de abril de 2010

PROCESSOS E LINGUAGENS TRIDIMENCIONAIS



DIÁRIO VIRTUAL

MEU PERFIL


Olá, sou Alexandra Rita Flores. Leciono em uma escola da rede municipal de Novo Hamburgo, na área de Artes para o 5°ano e Informática Educativa do JN4 ao 5°ano. Tenho muito interesse pela área humana, expressão, relação e comportamentos. A formação no curso de Artes Visuais surgiu como um desafio e tem me preparado boas surpresas. Continuo voltada para as relações e expressões humanas, contando com a Arte para a construção de conhecimentos, aperfeiçoamento das minhas práticas e relações com o mundo. Desejo conhecer cada vez mais sobre a arte, a cultura, sua trajetória e as possibilidades que ela proporciona para a expressão e interação do ser humano consigo e com o meio, bem como, compartilhar com colegas e professores as vivências que vão se desenhando.

MEU CADERNO DE REGISTROS:


NICHO POÉTICO:


OBJETOS AUTOBIOGRÁFICOS:

A escolha dos objetos autobiográficos me trouxe uma reflexão bem significativa. Claro que, imediatamente, a presença do meu esposoValdir e dos meus filhos ocupam o topo da minha lista, por isso, escolhi:

  • As alianças representando o amor, união, parceria e cumplicidade que compartilhamos desde que nos conhecemos;

  • Um carrinho que representa meu filhote de 10 anos, o Lucas, apaixonado por carros, uma criança encantadora, exemplo para mim em muitas das suas atitudes;

  • O pingente de bailarina representando minha "menina-flor", a Dani de 11 anos, uma pré-adolescente encantada com as novas descobertas, apaixonada por dança, historiadora nata, dona de uma risada sem igual;

  • O colar de miçangas representando minha fase de realizações, de novos projetos, de mulher mais segura, feliz com as conquistas e desafios que vão surgindo e com a história de vida que vai se desenhando...

    PRENSAUTO












REFLEXÃO, CONSTRUÇÃO




DEPOIMENTO REFLEXIVO DO PRENSAUTO


São objetos que, tanto individual, como coletivamente, trazem relações à família, pela composição de brinquedo, criança, casamento, menino, menina, filhos. Acredita que a ideia afetiva do laço familiar, fica bem expressa e clara ao olhar do outro.

Minhas produções artísticas normalmente são ligadas à expressão das minhas relações afetivas, dos relacionamentos humanos, das vivências experimentadas nestas relações.

Durante a construção do prensauto, refleti sobre a fixação dos objetos autobiográficos, representantes de muita afetividade para mim, na sola do meu pé. Talvez meu lugar preferido para eles fosse a mão. Mas, quem sabe, levando em conta que, nas marcas da caminhada da minha vida eles são presenças certas, consigo trazer sentido à imagem que obtive.

Assim, pensando na proposta de uma exposição, construiria um caminho, uma estrada coberta de areia da praia, onde cada prensauto seria distribuído formando a sequência de passos, num caminho infinito, onde um espelho finalizaria o caminho, dando a ideia de continuidade.

Esta exposição possibilitaria reflexões sobre a vida, caminhos de cada um, marcas das nossas vidas, pessoas, valores, sentimentos, emoções, heranças afetivas, afetivas que nos acompanham. Acredito que o outro, o visitante, poderia refletir sobre a diversidade de expressões presentes na exposição e sobre a sua própria construção, sua estrada. Meus objetivos iniciais, ressaltando as emoções, afetividade, relações humanas, podem ser atingidos através desta proposta de reflexão, desta exposição.


DIGITAIS URBANAS:

Através da proposta do professor Carusto, realizei uma coleta de impressões de diferentes texturas em locais variados da minha cidade, atividade que foi nomeada "Digitais Urbanas".


Para a realização da mesma, contei com a participação e auxílio de toda a família. Material preparado, saímos todos: eu, meu esposo e meus filhos para a coleta das digitais. Olhos atentos, câmera fotográfica preparada, endereço,... Será que deu certo? Ficou legal?


O apoio e parceria dessa turma é fundamental!


Algumas digitais:







Clique em Digitais Urbanas para acessar meu álbum no Picasa.


Clique em Mapa das Digitais Urbanas para navegar no mapa, localizando os pontos da cidade onde coletei as digitais.

ANDANTE:




Iniciei o trabalho do andante em busca de inspiração nas obras de artistas maravilhosos: Matisse, Lasar Segall, Tarsila do Amaral, Paul Klee, Wassily Kandinsky. Não foi fácil selecionar uma obra.



No entanto, "As mulheres errantes" - Lasar Segall, cativou-me de forma geral, contextualizando com a proposta da atividade, com as ideias e leituras que tenho feito sobre a arte, enfim, perfeito.





O local da foto veio em minha mente durante a preparação do Andante. A Praça do Imigrante, no centro de Novo Hamburgo, que tem este calçamento em mosaico com preto e branco. Fiquei muito satisfeita com o conjunto, com a construção do Andante.






PROJETO: INTERVENÇÃO URBANA "DESTINO?

À cada dia crescem os problemas ambientais relacionados à poluição, ao descarte inadequado e indevido dos resíduos sólidos, responsáveis por possíveis danos à saúde dos seres vivos e do meio ambiente.
Através da proposta organizada pelo Projeto de Educação Ambiental, nossa escola é um posto de recolhimento de pilhas e baterias. No entanto, percebemos que a participação da comunidade é muito pequena, provavelmente pela falta de conhecimento sobre os danos causados por estes materiais.
Assim, percebendo a arte como expressão humana, capaz de sensibilizar e promover a reflexão crítica, o Projeto Intervenção Urbana “Destino?” tem por objetivo:


· Promover a sensibilização e reflexão crítica da comunidade escolar sobre a necessidade da participação efetiva da sociedade na coleta para o descarte adequado de pilhas e baterias, materiais que possuem metais pesados em sua composição, causando contaminação do solo, água e riscos à vida dos seres vivos, bem como, uso consciente destes materiais.

O projeto Intervenção urbana “Destino?”, será realizado na Escola Municipal de Ensino Fundamental Presidente Hermes da Fonseca, seguindo os seguintes passos:

1) Em reunião com o professor responsável pelo Projeto de Educação Ambiental da escola, proposta de parceria para a sensibilização e reflexão crítica da comunidade escolar, visando maior participação e consciência da mesma, na ação de coleta e descarte adequado das pilhas e baterias.
2) No encontro de Reflexão, realizado semanalmente na escola, onde participam todas as turmas reunidas na área coberta, alguns alunos representantes do projeto de Educação Ambiental lançarão alguns questionamentos sobre o uso, utilidades e descarte das pilhas e baterias.
3) A professora Alexandra apresenta aos alunos o projeto “Destino?”, explicando a proposta de reunir o maior número possível de pilhas e baterias descartadas, a fim de montar uma instalação (intervenção urbana) na área coberta que terá a forma de um ponto de interrogação e será preenchido com as pilhas e baterias recolhidas. Cada turma receberá um recipiente identificado (garrafa pet), onde colocarão os materiais para o descarte trazidos pelos alunos. Além dos materiais de descarte, a professora propõe que os alunos tragam suas dúvidas e questionamentos sobre o assunto em pequenos cartazes (tamanho ofício), os quais serão expostos no mesmo local, em forma de placas dispostas pelo ponto de interrogação.
4) Durante a primeira semana, na área coberta, o ponto de interrogação será desenhado no chão (área total de, aproximadamente, doze metros quadrados), demarcando o espaço a ser preenchido pelas pilhas e baterias que vão sendo trazidas pelos alunos, assim como as questões e dúvidas expostas em placas. Diariamente, as turmas recebem a visita de alunos representantes do Projeto de Educação Ambiental, motivando e estimulando a participação na construção da intervenção urbana.
5) Na semana seguinte, as turmas poderão fazer a observação da intervenção urbana construída com a participação de todos e após, realizarão comentários e reflexões em sala de aula, buscando possíveis respostas para os questionamentos encontrados na instalação, através de pesquisa individual, em grupo, no laboratório de informática, na biblioteca, de acordo com a proposta que cada professor titular adotar. Assim como as respostas ou esclarecimentos forem surgindo, poderão ser fixadas junto às placas dos respectivos questionamentos. Simultaneamente, os alunos poderão continuar trazendo as pilhas e baterias e depositando-as no espaço demarcado durante todo o período da intervenção (aproximadamente duas semanas).
6) Ao final da segunda semana, no encontro de Reflexão será disponibilizado um espaço para as turmas que desejarem socializarem suas observações, experiências e descobertas. Os representantes do projeto de Educação Ambiental salientarão a importância da continuidade da participação de todos no recolhimento e descarte adequado das pilhas e baterias.
7) A intervenção urbana estará acessível para visualização e apreciação dos pais e comunidade escolar em geral, sendo divulgada nos encontros e reuniões com os mesmos.
8) Após o período da intervenção urbana, as pilhas e baterias serão encaminhadas para o Projeto de Educação Ambiental da escola que dará destino adequado aos materiais, conforme esclarecido no decorrer do trabalho realizado.
9) Os recipientes de coleta continuarão nas salas de aula para a continuidade da proposta trazida pelo Projeto de Educação Ambiental.

Desenho do projeto de Intervenção Urbana: “Destino?”


OBS.: O desenho acima é apenas uma ilustração exemplificando a proposta do projeto.
O projeto será realizado na escola, conforme descrição acima, assim que for possível, respeitando a organização do calendário da escola e atividades propostas pelo mesmo. No momento, as turmas estão envolvidas em outras atividades e propostas, às quais exigem movimentação e engajamento de todos para a realização das mesmas.


domingo, 9 de agosto de 2009

Contribuições do cinema para a reflexão do"Ser professor no contexto atual"

Dentre as propostas de reflexão sobre o "Ser professor no contexto atual", os filmes "Entre os muros da escola" e "O sorriso de Monalisa"proporcionaram olhares sobre situações de cotidiano da nossa realidade educacional.

"Entre os muros da escola", traduz, com muito realismo, as situações cotidianas de uma escola parisiense, ao ponto de causar-nos a impressão de estarmos diante de um documentário da realidade educacional de muitas escolas brasileiras.
O distanciamento do currículo e metodologia propostos para com a realidade cotidiana dos alunos, as diversidades étnicas e sociais, desencadeando conflitos, desmotivação para a prática do ensino-aprendizagem, professores perplexos e angustiados diante do quadro desesperador que se compõe.
Somos desafiados a conquistar espaço e o respeito dos alunos para que possamos interagir com eles, trocar experiências, conhecer o que sabem , o que desejam, estimulá-los para a busca do conhecimento, sem que, para isso, sejamos colocados em constante julgamento das nossas falas e atitudes.

"O sorriso de Monalisa" traz muitas reflexões sobre a importância e influência das práticas pedagógicas na vida dos educandos, da sociedade e do professor, através das situações que vão se desenrolando na bem conceituada e conservadora escola de Wellesly, onde a determinada professora de História da Arte, enfrenta a resistência de uma instituição e da sua comunidade escolar, buscando a aproximação da Arte com o cotidiano de suas alunas, na tentativa de ampliar possibilidades e expectativas para o futuro das mesmas, proporcionando o despertar da reflexão e crítica sobre a vida, indo além do conteúdo formatado nas apostilas.
Ao mesmo tempo em que busca o despertar do pensamento crítico e reflexivo na construção dos conhecimentos, a professora também é convidada a renovar suas práticas, repensar suas concepções e perceber que, além da polêmica, suas ações trouxeram desacomodação e a busca autônoma da realização pessoal.
Muito atuais as propostas reflexivas, essenciais para o desenvolvimento da consciência crítica e reflexiva do professor sobre suas práticas pedagógicas e a influência que as mesmas exercem sobre a sociedade.
Nos deparamos com as resistências de uma sociedade acostumada aos padrões transmitidos de geração em geração e, muitas vezes, nós também somos resistentes ao que propõe construção, diversidade de opiniões, de olhares múltiplos, deixando de lado a falsa segurança das práticas conteudistas da transmissão do que foi dito, registrado como certo.

A formação continuada de professores, o olhar crítico e reflexivo sobre as práticas pedagógicas, sobre a realidade e o contexto histórico e social do educando, são essenciais para um sistema educacional que visa contribuir para o desenvolvimento integral do ser humano, estimulando o pensamento crítico-reflexivo, a busca autônoma pela construção do conhecimento e o prazer na aprendizagem significativa.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Professor no contexto atual


Após reflexão sobre idéias de importantes teóricos da educação e das vivências que experimento no meu cotidiano, destaco aqui algumas características fundamentais para o professor.

· Valorizar a capacidade de pensar dos alunos: respeito ao aluno e suas vivências, consciência da interação entre educação e vida, interligando o cotidiano do aluno e os conhecimentos ao currículo.
· Compreender como é o que o aluno aprende: capacidade de pesquisa, observação, análise das questões que cercam a aprendizagem do aluno na sua individualidade, no seu contexto.
· Capacidade de conversar e ouvir seus alunos, com orientação para práticas reflexivas, lidando com as diferenças: promovendo o diálogo, a troca de idéias, a valorização e inclusão do cotidiano, dando sentido ao currículo escolar, contextualizando-o com a vida.
· Professor reflexivo- pesquisador: compreende o conhecimento e é capaz de reelaborá-lo para ensinar – que o professor reflita sobre sua prática pedagógica pensando no aluno à partir do histórico deste aluno e não das concepções e pensamentos próprios. Que seja capaz de motivar seu aluno, na sua individualidade, a buscar o conhecimento, reelaborando-o, caso necessário, para tornar mais fácil a sua compreensão.
· Busca da formação continuada ao longo da sua carreira: indispensável para o exercício da ação do professor como estimulador da busca pela construção do conhecimento e mediador deste processo, que reconhece o contexto do mundo e a ligação do cotidiano com a aprendizagem.

Diante da complexidade crescente na sociedade, o desafio da escola, do professor, torna-se maior a cada dia. A necessidade de reflexões constantes, de olhares voltados para o aluno e sua trajetória na construção da aprendizagem, para as relações com o cotidiano, sempre presentes na educação, são práticas cada dia mais imprescindíveis.
Conhecer meus alunos, a maneira como aprendem e expressam, como são estimulados, cada um na sua individualidade, é tarefa que exige dedicação, amor à causa. Não acredito na educação sem envolvimento humano, sem afetividade.
Não só aluno, mas, fundamentalmente, o professor precisa estar estimulado para o ensino aprendizagem. Ter prazer na profissão, gostar de estar com seus alunos, com seus colegas, trocar idéias, estabelecer combinações, traçar metas, aprender com eles...
Desta forma, as características fundamentais do “ser professor” serão conseqüências naturais da prática docente.
Do processo da minha formação fazem parte as palestras, seminários, reuniões, oficinas, trocas com as colegas, a valiosa oportunidade da minha graduação em Artes Visuais e, sem dúvida, a constante e desafiadora aprendizagem que acontece no meu dia a dia, na minha sala de aula e que me impulsiona a buscar crescimento profissional e pessoal.
Desafio, perseverança, prudência, bom senso, determinação, dedicação, interesse, iniciativa, acreditar na Educação.
É assim que penso e acredito na EDUCAÇÂO.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ROSSI, Maria Helena Wagner. Vídeo: Ser professor no contexto atual. Maio de 2009.
NÓVOA, Antonio. Entrevista: O professor pesquisador e reflexivo. Em 13 Set. 2001. Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/salto/entrevistas/antonio_novoa.htm Acesso em: 05 de Jul. 2009.

A ESCOLA
Paulo Freire

Escola é...
o lugar onde se faz amigos,
não se trata só de prédios, salas, quadros,
programas, horários, conceitos...
Escola é, sobretudo, gente,
Gente que trabalha, que estuda,
que se alegra, se conhece, se estima.
O diretor é gente,
O coordenador é gente, o professor é gente,
O aluno é gente,
cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
na medida em que cada um
se comporte como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”.
Nada de CONVIVER com as pessoas e depois descobrir
Que não tem amizade a ninguém,
nada de ser como o tijolo que forma a parede,
indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
é também criar laços de amizade,
é criar ambiente de camaradagem,
é CONVIVER, é se “amarrar nela”!
Ora, é lógico...
numa escola assim vai ser fácil
estudar, trabalhar, crescer,
fazer amigos, educar-se.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

PORTFÓLIO: Construção do conhecimento


“...Era necessário se encontrar algo que desse conta da aprendizagem e que não fosse uma fotografia, mas que fosse um filme.”

(Miriam Salles. Minha anotações da palestra de Fernando Hernandez –30/10/2006)

Ao longo de nossas vidas, a aprendizagem é constante. Ela acontece, muitas vezes até, instintivamente. O significado e valor dado à aquisição da aprendizagem são determinantes para a nossa formação.

O portfólio é a autobiografia da nossa aprendizagem, que vai sendo construída paralela e simultaneamente com o processo. Não se trata de um registro imóvel e paralisado. É interativo, mutante, progressivo, crítico, reflexivo. Permite a visualização do processo da aprendizagem, os caminhos que percorre, as influências recebidas, as reformulações, dificuldades, interferências externas enfim, é a “transmissão ao vivo” da contínua construção do conhecimento. Possibilita a criatividade, a autonomia do aluno, bem como, a reflexão do professor sobre suas práticas, promovendo o aperfeiçoamento contínuo do ensino. Um caderno, um diário, uma pasta, um blog que proporciona a liberdade e autonomia para a sua construção, organização e formato, ao mesmo tempo em que exige reflexão, pesquisa, discernimento sobre o processo.

É importante ressaltar que o portfólio não é apenas um instrumento de avaliação e sim, “um eixo organizador” (VILLAS BOAS, 2005, p. 291) da aprendizagem.

A utilização do portfólio, requer o estudo e a compreensão desta estratégia pelo corpo docente e discente, bem como, dos pais e responsáveis. Propostas de mudanças geram insegurança, ansiedade, medo, na medida em que provocam transformações e desacomodações de nossas crenças, práticas profissionais e educacionais. No entanto, assim como em todas as áreas da nossa existência, na educação também precisamos ter coragem para descobrir novos caminhos, buscando aperfeiçoamento e qualidade.

Segundo Eisner (1979), citado por Hypolitto (1999, p. 291), “é mais interessante descobrir novos mares, por onde navegar, do que velhos portos onde ancorar...”

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

VILLAS BOAS, Benigna Maria de Freitas. O portfólio no curso de pedagogia: Ampliando o diálogo entre professor e aluno. Campinas, 2005. p. 291-306.

HYPOLLITO, Dinéia. O uso do portfólio, a reflexão e a avaliação. 1999. p. 291-292.

SALLES, Miriam. Minhas anotações da palestra de Fernando Hernandez - 30/10/2006. Disponível em: http://seabrasalles.googlepages.com/palestrafernandohernandez Acesso em 29 Jun. 2009.


terça-feira, 23 de junho de 2009

Artistas que estou conhecendo e admirando suas obras...


Paul Klee – Pintor suíço, de nacionalidade alemã, nasceu em 18 de dezembro de 1879. Iniciou sua carreira na arte como músico, influenciado por seus pais. Durante a adolescência, optou pelas artes visuais, iniciando seus estudos na Academia de Belas Artes, em Munique. Desenhista nato experimentou influências de várias tendências artísticas, incluindo o expressionismo, cubismo e surrealismo, interpretando-as à sua maneira. Além das artes visuais, destacou-se também por suas contribuições teóricas; foi professor da escola de arte moderna Bauhaus. Klee trabalhou com vários materiais diferentes – tinta a óleo, aquarela, tinta preta, rascunho, tela, estopa, musselina, linho, gaze, papel-cartão, limalha, tecido – misturando-os, muitas vezes, em uma só obra. Também fazia uso de pintura a esguicho, recortes com facas, carimbos e verniz, entre outros. Destaca-se a beleza das cores, luminosidade e criatividade nas suas obras. Paul Klee faleceu em 1940 na Suíça, vítima de uma doença progressiva, a esclerodermia.

Clique aqui para visualizar algumas obras de Paul Klee.
"Sessenta e cinco anos após a morte do artista, a cidade e o cantão de Berna construíram um grandioso memorial em sua homenagem: O Museu Paul Klee.



Tarsila do Amaral – Considerada uma das mais importantes pintoras brasileiras, nasceu em 1886, em Capivari (SP). De família fazendeira rica, da qual herdou o amor à arte. Estudou no Colégio Sion, e completou seus estudos na Espanha, onde pinta com 16 anos seu 1º Quadro denominado "Sagrado Coração de Jesus. Em algumas passagens pela Europa, aperfeiçoou sua tendência cubista em contato com diversos mestres da arte e participou de exposições. No Brasil, se integra com os intelectuais do grupo modernista. Em 1933 pinta o quadro “Operários” e dá início à pintura social no Brasil. Suas obras, de formas volumosas, cores fortes, vibrantes, retratando muita brasilidade. Os tons e a luminosidade presente em seus desenhos evidenciam a beleza das obras. Faleceu em São Paulo, no dia 17 de janeiro de 1973.

Visite o site oficial e aprecie as obras:http://www.tarsiladoamaral.com.br/

Alfredo Volpi - pintor ítalo-brasileiro, nascido em Lucca, na Itália em 14 de abril de 1896. Veio com a família para São Paulo com 1 ano de idade. Desde pequeno gostava de misturar tinta e criar novas cores. Exerceu vários ofícios antes de firmar-se como pintor. Autodidata, começou a pintar em 1911. Em suas obras, marcadas pela presença das formas e cores, Volpi recebeu influências de pintores impressionistas e clássicos, criando sua própria linguagem na pintura. Inicialmente retratava cenas da natureza, evoluindo para produções dominadas pelo estilo abstrato geométrico. Volpi fazia suas próprias tintas, diluídas em uma emulsão de verniz e clara de ovo, adicionando pigmentos naturais (terra, argila, ferro,...) sendo esta, característica notável em suas obras, transmitindo simplicidade e beleza. Participou de várias exposições no Brasil mas, é em 1944 que realiza a primeira exposição individual. Em 1954, participa da Bienal de Veneza. Faleceu em 28 de maio de 1988 .










segunda-feira, 22 de junho de 2009

"Educação: o remédio que liberta, faz crescer e dá futuro."(Alexandre Garcia)


Ouvi esta frase hoje, pela manhã. Foi citada por Alexandre Garcia quando comentava a necessidade urgente de investimentos na Educação do nosso país.
Com certeza, muito males da nossa sociedade, prejuízos que afetam a todos nós, são frutos da desvalorização da EDUCAÇÂO no país.
Quando, na verdade, todos as demais áreas: saúde, habitação, trabalho, alimentação... estão vinculados à EDUCAÇÂO. O retrado do país se estampa na EDUCAÇÃO.
A reportagem publicada no Jornal NH de 14 de Junho/2009 (páginas 10 e 11) traz a manchete: "Que filhos nós estamos preparando para o futuro?" Reflexão muito pertinente diante da realidade que vivemos e os desejos que declaramos ter de um futuro melhor.
Todos nós, pais, professores, educadores, políticos, cidadãos somos responsáveis pelas mudanças urgentes e necessárias. As mudanças estão acontecendo, nossas crianças e jovens têm cada dia mais acesso à informações, no entanto, o que tem sido feito com tudo isso? Como eles e nós lidamos com isso?
Acredito na EDUCAÇÂO que tem por base a FAMÍLIA. É neste ambiente que iniciamos nossa convivência social e nossa formação, que se amplia na escola e demais segmentos da sociedade.